domingo, 16 de março de 2008

Musiquinha que diz tudo no momento!!


Pisando fundo

Acelerando tudo

Exagerando, saindo do limite

É o que eu te disse

Eu sou assim

Partindo pra cima

Fugindo de mim


Eu corro muito

Eu vou pra todo lado

Levando comigo quem tá do meu lado

É o que eu te disse

Eu sou assim

Partindo pra cima

Fugindo de mim


Ahh não perco o tempo

Nem perco a hora

Ahh esse é o momento

A hora é agora

Ahh vivo cada instante

Não quero perder nada

Ontem está distante

Ficou lá atrás na estrada


Só não existe viver sozinho

Viver sem você

Sempre que eu fujo

Te levo aqui

Aqui comigo

Porque te amo

Eu sou assim

Partindo pra cima

Fugindo de mim


Eu aproveito cada minuto

Se fiz está feito

Eu nem discuto

É o que eu te disse

Eu sou assim

Partindo pra cima

Fugindo de mim...


(Wilson Sideral)


Amoooooooo essa música!!!

sábado, 15 de março de 2008

Sim, é isso

Eu não te amo mais. Sei que é difícil de acreditar, mas é verdade. Eu não te amo mais. Parei de amar há um segundo atrás. É... um segundo. Aconteceu agora pouco. Agora pouco, entende? Quer dizer que foi quase agora; que por uma fração insignificante de tempo, eu não continuo te amando. Sabe, eu poderia ter te amado até o fim... Poderia mesmo. Poderia ter te amado todos os dias de minha vida até que a tal da morte viesse estragar tudo e nos separasse. Mas o problema é que a vida já tratou de nos separar. Talvez seja melhor dizer que a vida deu as cartas e que diante das circunstâncias eu decidi nos separar. É, é melhor dizer isso sim. Faz-me sentir melhor, mais altiva. A partir de agora estamos tão separados que quando o fatídico dia em que o destino agendou nossa separação chegar: já estaremos acostumados. Porque dessa vez é pra valer, é permanentemente, é pra toda vida. Estou poupando uma viagem da morte, que viria até aqui só pra nos separar, porque assim seria cruel demais... Prefiro um rompimento mais comum, com menos cerimônia, mas não menos choro. Assim o dia de hoje será só mais um dia padrão de separação. Separação. Essa palavra grande e forte que termina com “ão” que me faz pensar em NÂO. “Não, eles não ficarão juntos.” E sabe por quê? Porque eu mal te conheço. Tudo o que você me disse pode (e deve) ser mentira. O “você” que existe pra mim não deve passar de fantasia dessa minha mente teimosa e indomável que não se cansa de criar, mesmo sabendo que as minhas criações provam-se reais apenas no que se refere a me causar dor. Dores mais fortes e mais intensas que as enxaquecas que bloqueiam meus pensamentos nas madrugadas em que escrevo sobre fantasmas como você. Eu sei, eu sei. Sei que deveria ter parado, me controlado, mas não consegui. Pra ser sincera não tentei me controlar tanto assim, mas te desejei dum tanto que você sabe bem qual é. E se você sabe é porque eu te permiti saber. Eu não disse com todas as letras, mas demonstrei de todas as maneiras. De todas as maneiras que eu conhecia. Desejei profundamente que você tirasse meus pés do chão; que me fizesse flutuar, que amordaçasse todos os bichos, apagasse todos os relâmpagos e abafasse todos os trovões, me envolvendo em seus braços e dando fim ao frio que me consumia. Mas a tua inércia foi tamanha que conseguiu superar meu desejo e dar cabo a todas as esperanças em relação a nós dois. E isso me fez ver que eu já estava flutuando antes, bem antes de te conhecer. Desde que te encontrei eu te enxerguei com o coração e não com os olhos. Só enxerguei o que achava bonito e pro resto eu usei lápis de cor. Te pintei de todas as cores (as minhas preferidas) e ignorei os traços falhos que me apontavam a tua indecisão. E foi assim porque escolhi os teus braços pra me trazerem conforto. Eu queria você e pronto. Não pensei, não pausei, simplesmente avancei. Não imaginei que os relâmpagos me cegariam, que os trovões abafariam meus chamados e que a massa de ar frio vinda de ti me faria contorcer por dentro e por fora a ponto de congelar meu coração. O coração gelado, congelado, petrificado, que, finalmente, carrega em si a frieza necessária para me fazer desistir de você. É isso mesmo. Acabo de desistir de você porque não te amo mais. Sei que é difícil de acreditar, mas é verdade. Eu não te amo mais. Parei de amar há um segundo atrás. É... um segundo. Aconteceu agora pouco. Agora pouco, entende? Quer dizer que foi quase agora; que por uma fração insignificante de tempo, eu não continuo te amando.