sábado, 29 de agosto de 2009

Pareço contigo de olhos fechados...


Pareço contigo
Normal e do avesso
Vamos seguir um caminho seguro
Pra continuarmos assim no futuro

Pareço contigo
Sem mais sem porquê
Vamos seguir nossas pistas com toda incerteza
Pra continuarmos felizes a mesa

Eu dou um valor absurdo na vida
Ela me traz bem mais que alegria
Traz alguém pro meu sozinho
Você ás seis e trinta

Pareço contigo
De olhos fechados
Vamos seguir no escuro
Sonhando acordados
Pra nunca deixar nossa luz se apagar

A gente se parece tanto
A gente ta só começando
A gente vai se conhecendo
E vê que ainda não sabe nada
A gente só quer ser feliz
Um mundo mais equilibrado
A gente esquece que o amor
É tudo e não nos cobra nada

Eu dou um valor absurdo na vida!!

(Jota Quest)

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Sabe de uma coisa que eu aprendi?

Exclamação!
Indignação!
Que quando você pede a opinião de alguém ou quer saber algo de outra pessoa, você tem que contar com o desconforto.
Muitas respostas ou opiniões são tão desconfortáveis e doloridas, como uma bota nova que esmaga o seu dedinho!
Ouvir a opinião alheia é difícil, porque muitas vezes,discorda do que você pensa ou defende.
Muita gente tem medo de falar o que pensa, e como pensa e o resultado é uma sociedade cheia de respostas clichês e bem comportadas e nada honestas, o que aumenta ainda mais o fenômeno hipocrisia.
Você afinal, quer ouvir uma resposta e opinião sincera ou quer ouvir o que você quer ouvir?
Aceitar o próximo, antes de tudo, significa aceitar o diferente...
Querer que todos pensem como você, igual a você é ditador, autoritário e não dá certo.
Mas o legal, é que sempre tem alguém que pensa como você...é aí que se forma a sua turma...e seus amigos...
O mundo é feito de coisas diferentes...esta seria a grande verdade.
Você discorda?
Ok,tudo bem,eu aceito...
E por aí, vamos nesta avenida movimentada em que ás vezes somos obrigados a parar por forças maiores
(Santo Evandro)

domingo, 23 de agosto de 2009

Entre olhares...



Se ficar assim me olhando
Me querendo, procurando
Não sei não, eu vou me apaixonar
Eu não tava nem pensando
Mas você foi me pegando
E agora não importa aonde vá
Me ganhou vai ter que me levar

Você me vê assim do jeito que eu sou
Quer e faz de mim tudo que bem quer
Eu que sei tão pouco de você
E você que teima em me querer

Se ficar assim me olhando

Me querendo, procurando
Não sei não, eu vou me apaixonar
Eu não tava nem pensando
Mas você foi me pegando
E agora não importa aonde vá
Me ganhou vai ter que me levar

Com você é bom qualquer lugar!

The way you're looking at me

You go with me?, you want me
Can't help myself I gotta be in love

I wasn't even thinking

and now you got me sinking
I need you baby, I can't get enough
You got me

That's where I'll always be

I know you see me just the way I am
But just think of me

What you want me to be

I know you found?the moment that we met
It's giving me a love I won't forget

I need you baby I can't get enough

You got me, that's where I'll always be
I'll go there, go anywhere with you!








(Ana Carolina)

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Estás distraído...


Não estás deprimido, estás distraído.

Distraído em relação a vida que te preenche, distraído em relação a vida que te rodeia,

golfinhos, bosques, mares, montanhas, rios...

Não caias como caiu teu irmão que sofre por um único ser humano, quando existem cinco mil e seiscentos milhões no mundo.


Eu fico bem decidindo a cada instante o que desejo fazer, e graças a solidão conheço-me. O que é fundamental pra viver.


(...)



(Facundo Cabral)

sábado, 15 de agosto de 2009

Disfarça e chora...


Chora, disfarça e chora
Aproveita a voz do lamento
Que já vem a aurora
A pessoa que tanto queria
Antes mesmo de raiar o dia
Deixou o ensaio por outra
Oh! triste senhora
Disfarça e chora
Todo o pranto tem hora
E eu vejo seu pranto cair

No momento mais certo
Olhar, gostar só de longe
Não faz ninguém chegar perto
E o seu pranto oh! Triste senhora
Vai molhar o deserto
Disfarça e chora...


(Cartola)

domingo, 2 de agosto de 2009

Felicidade?!


Eu não sei ser feliz. Sempre achei isso, mas sempre achei que as pessoas me achariam louca também.

Então, não deixando a minha mania de querer agradar a todos menos a mim mesma de lado, engoli. Mas entalou. E não sai.

Mesmo se eu beber trezentos litros de água, tossir ou vomitar. Não sai.

Fica ali, no meio da minha garganta, me lembrando a todo momento que eu não sei lidar com a tal da felicidade.

Não é a rejeição, a saudade, o machucado. Nada disso. Não é a tristeza que doi de verdade.

O que doi de verdade é a felicidade. Ser vítima é mais fácil.

Lamentar, reclamar, chorar, espernear, culpar.

Tudo isso é anos luz mais fácil do que se permitir ser feliz.

Sem medo de errar, durante uns noventa por cento da minha vida, eu reclamei por estar gorda, ter cabelo enrolado, estar sozinha, ser feia, desajeitada ou por me sentir excluida.

Durante todo esse tempo, eu acordei todos os dias pensando no que poderia fazer para mudar o que me deixava para baixo.

Ao mesmo tempo em que eu buscava a felicidade, buscava a mim mesma.

A vida é muito complexa, e para diminuir a minha impotência diante a sua complexidade, eu vesti a capa de coitadinha e sai por ai. E agora? O que eu faço? Como eu vou viver sem a minha capa?

É como aquela história da terceira perna: não me permitia andar, mas fazia de mim um tripé estável.

Não felicidade, não vai embora não! Eu só quero que você me ensine a lidar com a sua vinda, principalmente porque me contaram que esta é sempre breve.

Aceita um café? Bolo? Se eu for uma boa anfitriã, a senhora fica mais um pouco?

Entre todas as variações da felicidade, a mais difícil é a respectiva ao amor. Independentemente do que se ama, tirando o amor próprio, já que eu nunca o conheci muito bem, se ama aquilo que está fora de nós e, portanto, está fora do nosso controle.

Mas sabe, se eu não consigo ao menos controlar as ações provocadas pelos meus próprios hormônios, como eu poderia querer controlar as outras pessoas?

Pessoas são complicadas, mas a felicidade é mais.

A felicidade me deixa tão leve que eu tenho que me prender a tantas neuras só para não sair voando por ai e, quem sabe, cair sem para-quedas de volta a realidade.


(Caroline Novaes)