sábado, 21 de junho de 2008

Na minha vida...

Na minha vida aprendi...
Que duas pessoas discutindo, não quer dizer que se odeiam.
Que duas pessoas felizes, não quer dizer que se amam.
Que o mundo dá voltas e a vida é uma seqüência de desafios.
Que algumas feridas saram, outras não.
Que quem vive do passado é museu.
Que quem vive o futuro, não vive... Sonha.
Que com a pessoa certa, uma vida é pouco tempo.
Que com a pessoa errada, um minuto é muito.
Que mesmo acompanhado, ainda posso estar só.
Que caráter vem do berço, não se compra.
Que Amor não se exige, se dá.
Que meus amigos eventualmente vão me machucar, são humanos.
Que um ato pode mudar toda uma vida.
Que nem toda uma vida pode mudar alguns dos nossos atos.
Que o importante pra mim, não é pra outros e isso não é defeito.
Que a decência é uma prática diária.
Que humilhar é a pior das covardias.
Que a capacidade de amar, é nata. Não depende de terceiros.
Que a beleza esta nas boas coisas da vida, até nas mais simples...

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Eu fico!

...entre muitos tropeços e pequenas fortes emoções, eu descobrirei que ninguém é insubstituível. Nem mesmo você.
E enquanto você se enche de uma nova felicidade , eu vou passando a minha vida a limpo.
Não existe o futuro. O que existe são aquelas páginas que contam uma história como tantas; de amor e de dor .Uma história que também como tantas, alguém deixou que se perdesse.
Eu fico. E reconheço no fracasso algo que possa mudar a minha vida para sempre.
Pega o que te importa e desbrava teus sonhos. Me deixa num canto esquecido , é nele que padeço , mas é nele que me esvazio de você e me fortaleço.
Eu fico. Algo encantado há de me fazer esquecer e recompensar minhas esperas.
Guarde o meu amor. Porque ainda que ele não tenha sido suficiente pra sanar nossas diferenças, te fazer ser entendido, ou aquietar meus anseios, foi a maior, a melhor, e a mais valiosa das coisas que eu pude te dar.


(Fabiana Borges)

sábado, 14 de junho de 2008

É só questão de tempo...


Musiquinha perfeita para o momento!!!


Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi
um dia
Tudo passa, tudo sempre
passará
A vida vem em ondas,
como um mar
Num indo e vindo
infinito


Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente viu a
um segundo
Tudo muda o tempo todo no
mundo
Não adianta fugir
Nem mentir pra si mesmo
agora

Há tanta vida lá fora
Aqui dentro sempre
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar


(Lulu Santos)

terça-feira, 10 de junho de 2008

Eu aprendi...


Que não posso exigir o amor de ninguém,posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência para que a vida faça o resto;


Que não importa o quanto certas coisas são importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e jamais conseguirei convencê-las que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos.


Que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da minha vida;


Que por mais que você corte o pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos em nosso caminho.


Que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência;


Que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei;


Que eu preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou de ser controlada por eles.


Que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sentem;


Que perdoar exige muita prática; condenar é mais fácil !


Que há muita gente que gosta de mim, mas que não conseguem expressar isso.


Que nos momentos mais difíceis, a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar a minha vida.


Que eu posso ficar furioso, tenho o direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel;


Que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis. Será uma tragédia para o mundo se eu conseguir convencê-la disso.


Que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando, que eu tenho que me acostumar com isso;


Que não é bastante ser perdoado pelo outros, eu preciso me perdoar primeiro;


Que, não importa em quantos pedaços meu coração foi partido, o mundo não vai parar pra eu consertar.


Que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas minhas escolhas que eu farei quando adulto.


Que numa briga, eu preciso escolher de que lado estou, mesmo quando não quero me envolver.


Que , quando duas pessoas discutem não significa que elas se odeiam.


Que por mais eu queira proteger meus filhos, eles vão se machucar e eu também serei machucado, isso faz parte da vida;


Que minha existência pode mudar para sempre em poucas horas, por causa de gente que nunca vi antes;


Que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio.


Que a palavra amor perde o sentido, quando usada sem critério;


Que certas pessoas vão embora de qualquer maneira; quer você queira ou não;


Que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir pessoas, e saber lutar pelas coisas que acredita.


EU APRENDI:QUE SOU MAIS FORTE QUE IMAGINAVA, E QUE POSSO IR MAIS LONGE DEPOIS DE PENSAR QUE NÃO PODIA MAIS; E QUE REALMENTE A VIDA TEM VALOR E EU TENHO VALOR DIANTE DA VIDA (william shakespeare)

domingo, 8 de junho de 2008

Morrer de amor!

Eu não sei que encanto profundo pode ter a vida pra quem nunca morreu de amor. Sabe o tal “mal necessário"? É bem por aí... Se você nunca morreu de amor, então morra de inveja. Não estou falando de um drama mexicano ou algo que deixa a vida em ruínas. Quem disse que a dor não pode ter poesia? É visceral, arrebatador, quase um nó na alma. Olhos cheios d'água. Febre e desejo de eternidade. Eu duvido que pular de pára-quedas, mergulhar com tubarões ou subir ao pico da neblina, tenham a mesma emoção e complexidade. O mesmo risco e a mesma compensação. Eu duvido que todos os chocolates que você já comeu na vida, tenham o mesmo sabor daqueles que a gente come enquanto as horas passam arrastadas e o telefone não toca.A emoção da simplicidade. Aquele momento que podia apenas passar , mas fica encaixotado na memória de tesouros. E se você não viu estrelinhas, sequer a beleza do mundo numa só pessoa (que pode ser a mais idiota e a mais feia de todo planeta), não sabe o que está perdendo!
Meus queridos, nenhum sentimento vem com o selo do "pra sempre", assim como nenhuma longa estrada é reta e portas não se abrem sem que você deseje imensamente que isso aconteça. O amor não é apenas o colorido que te enfeita ou te leva pra passear sem compromisso. Pra morrer de amor é preciso deslizar, equivocar-se, caminhar entre o sim e o não, não cumprir promessas, pedir perdão ou perdoar na mesma intensidade, dizer ”nunca mais “tendo a certeza que isso há de ser esquecido no próximo embate. Não morrer de amor é como ir ao cinema e não ver o filme, uma torta de chocolate sem cobertura. É como se o sentimento estivesse apenas do seu lado, e não dentro de você com todas as honras e todos os fardos que ele suporta ( e como suporta ! ).Você não pode desfilar pela vida sem entender a delícia de um arrebatamento. Pisar em ovos como se fosse o mais fraco dos mortais ou pular em terra firme como se o amor por si só, te fizesse capaz de enfrentar qualquer obstáculo.
Não passe pela vida sem entender porque alguém pode chorar baixinho ou encolher o corpo num soluço como se aquilo fosse o fim do mundo, ou porque raios a gente pega todos os grandes sonhos que poderíamos compatilhar entre tantos outros, e entrega entre sorrisos e dores, a um só.Talvez você vibre porque não sabe o significado de uma tristeza de arrancar o fígado, esse horizonte perseguido pelo olhar perdido, as dúvidas, fantasmas atravancando o seu caminho. Talvez você veja graça no preto e branco, no cinza e na chuva fina. O seu inabalável universo de passos contidos. Mas existe uma alegria que parece a bateria de uma escola de samba plantada no coração.
A incomparável ternura que é olhar alguém dormir como se tão quietinho, tão seu, tão juntos, nada pudesse vencê-los. A bem -vinda tempestade de beijos e abraços sem fim , e sexo , como se toda vez fosse sempra a última. Se você nunca morreu de amor, saiba que existe um lugar, diferente de todos os lugares, onde um vulcão e uma flor parecem feitos um para o outro. E ainda que não seja o paraíso, é sempre o melhor lugar do mundo.
(Fabiana Borges)

Asas


O máximo que podemos esperar das pessoas , é aquilo que já está na cartilha do que já vivemos juntas. Nem mais nem menos. Nada de rosas. E-mails que nunca terão respostas. Um telefone que nunca tocou. Nenhuma surpresa às16:13h de um sábado qualquer. Já não me espanta perceber que algumas lembranças não passam de um choque de consciência a respeito de um passado morto .


Esquecer os delírios ou me tornar uma mulherzinha amargurada que amou o mesmo sujeito a vida inteira? Acordo e penso " É hoje " , chuto a ansiedade . É como se eu voltasse daquele sonho/pesadelo e me envolvesse apenas com tudo que posso sentir ." É hoje que eu vou ser feliz". Quero meu pedaço de vida de cinema. Jantar, beijo na boca, celular desligado, perder o juízo, o salto quebrado e alguém segurando a minha mão. Eu preciso falar bobagens pra quem gosta de ouvi-las, dizer " sim", me fartar de um desejo correspondido e permitir que uma noite me leve a outra, e a outra e a outra... Pra que razar por pouco, se eu posso ter tanto? Pra que migalhas , se é tão bom brincar de infinito? O amor não é uma escolha. A escolha está entre enfrentar ou fugir, entre seguir juntos ou esquecer.

Eu não preciso ir longe pra entender ou correr o risco de encontrar o pior. É tudo tão claro. Ausências, silêncios. Fatos. Antigas poesias num papel amarelado. Correntes quebradas e uma esperança novinha em folha.


Alguém me deu asas como se ordenasse :" Não tem jeito.Você vai ter que usá-las". E é pra longe que estou voando.


(Fabiana Borges)

Goodbye my lover

Did I disappoint you or let you down?
Should I be feeling guilty or let the judges frown?
'Cause I saw the end before we'd begun,
Yes I saw you were blinded and I knew I had won.
So I took what's mine by eternal right.
Took your soul out into the night.
It may be over but it won't stop there,
I am here for you if you'd only care.
You touched my heart you touched my soul.
You changed my life and all my goals.
And love is blind and that I knew when,
My heart was blinded by you.
I've kissed your lips and held your head.
Shared your dreams and shared your bed.
I know you well, I know your smell.
I've been addicted to you.
Goodbye my lover.
Goodbye my friend.
You have been the one.
You have been the one for me.

I am a dreamer but when I wake,
You can't break my spirit - it's my dreams you take.
And as you move on, remember me,
Remember us and all we used to be
I've seen you cry, I've seen you smile.
I've watched you sleeping for a while.
I'd be the father of your child.
I'd spend a lifetime with you.
I know your fears and you know mine.
We've had our doubts but now we're fine,
And I love you, I swear that's true.
I cannot live without you.
Goodbye my lover.
Goodbye my friend.
You have been the one.
You have been the one for me.

And I still hold your hand in mine.
In mine when I'm asleep.
And I will bear my soul in time,
When I'm kneeling at your feet.
Goodbye my lover.
Goodbye my friend.
You have been the one.
You have been the one for me.

You have been the one for me.
I'm so hollow, baby, I'm so hollow.
I'm so, I'm so, I'm so hollow.


(James Blunt)

sexta-feira, 6 de junho de 2008

É não saber mais...

Trancar o dedo numa porta dói.
Bater com o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói.
Um tapa, um soco, um pontapé, doem.
Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim.
Mas o que mais dói é a saudade.
Saudade de um amigo que mora longe.
Saudade de uma cachoeira da infância.
Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.
Saudade do pai que morreu, do amigo imaginario que nunca existiu.
Saudade de uma cidade.
Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.
Doem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.
Saudade da presença, e até da ausência consentida.
Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá.
Você podia ir para o dentista e ele para a faculdade, mas sabiam-se onde.
Você podia ficar o dia sem vê-lo, e ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã.
Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.

Saudade é basicamente não saber.

Não saber mais se ela continua fungando num ambiente mais frio.
Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia.
Não saber se ela ainda usa aquela saia.
Não saber se ele foi na consulta com o dermatologista como prometeu.
Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania de estar sempre ocupada.
Se ele tem assistido as aulas de inglês.
Se aprendeu a entrar na internet e encontrar a página do Diario Oficial.
Se ela aprendeu a estacionar entre dois carros.
Se ele continua preferindo Malzebier, se ela continua preferindo suco, se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados.
Se ela continua dançando daquele jeitinho enlouquecedor.
Se ele continua cantando tão bem.
Se ela continua detestando o Mc Donald`s. Se ele continua amando.
Se ela continua chorar até nas comédias.
Saudade é não saber mesmo!
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos.
Não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento.
Não saber como frear as lágrimas diante de uma música.
Não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber se ela está com outro, e ao mesmo tempo querer.
É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo, perguntar a todos os amigos por isto.
É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela.
Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer.
Saudade é isso que senti quando estive escrevendo e o que você, provalvelmente, está sentindo agora depois de ler...

(Miguel falabela).

domingo, 1 de junho de 2008

Inteligência afetiva X Amor e individualidade


"Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o inicio deste milênio. As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor. O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar. A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu como romantismo, está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos. Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher. Ela abandona suas características, para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei. Se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma idéia prática de sobrevivência, e pouco romântica, por sinal. A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente. Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um companheiro de viagem. O homem é um animal que vai mudando o mundo, e depois tem de ir se reciclando, para se adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado. Visa a aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades. E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade. Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva.A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém. Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto. Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal. Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não à partir do outro. Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um. O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado. Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo..."


"A pior solidão é aquela que se sente quando acompanhado."


(Flávio Gikovate, médico psicoterapeuta.)

Eu te amo não diz tudo!

"Ele(a) diz que te ama... então tá! Ele(a) te ama! Assunto encerrado!!! Você sabe que é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas mágicas. Mas saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra, uma diferença de quilômetros. A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras. Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que se coloca a postos para ouvir suas dúvidas, e que dá uma sacudida em você quando for preciso. Ser amado é ver que ele(a) lembra de coisas que você contou dois anos atrás, e vê-lo(a) tentar reconciliar você com seu pai, é ver como ele(a) fica triste quando você está triste, e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d`água. Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão. Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente inteiro. Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que tudo pode ser dito e compreendido. Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo. Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; Quem não levanta a voz, mas fala; Quem não concorda, mas escuta. Agora, sente-se e escute: Eu te amo não diz tudo!"
"Para conquistarmos algo na vida não é necessário, apenas, força ou talento; é preciso, acima de tudo, ter vivido um grande amor!"
(Arnaldo Jabor)

Só o amor é real

"Para cada um de nós, existe alguma pessoa especial. Muitas vezes, existem duas, três, ou mesmo quatro. Todas vêm de gerações diferentes. Atravessam oceanos de tempos e profundidades celestiais para estarem conosco novamente. Vêm do outro lado do céu. Podem parecer diferentes, mas nosso coração as reconhece. Nosso coração as abrigou em braços em tempos antigos. Marchamos juntos nos exércitos de generais guerreiros que a História esqueceu, e vivemos com elas nas cavernas cobertas de areia dos Homens Antigos. Há entre eles e nós um laço eterno, que nunca nos deixa sós. A nossa mente pode interferir. "Eu não te conheço". Mas o coração sabe. Ele toma a nossa mão pela "primeira" vez, e a lembrança daquele toque transcende o tempo e faz disparar uma corrente que percorre todos os átomos do nosso ser. Ela olha em nossos olhos e vemos um espírito que nos vem acompanhando há séculos. Há uma estranha sensação em nosso estômago. Nossa pele se arrepia. Tudo o que existe fora desse momento perde a importância. Ele pode não nos reconhecer, muito embora tenhamos finalmente nos reencontrado, embora o conheçamos.
Sentimos a ligação. Vemos o potencial, o futuro. Mas ele não o vê. Temores, racionalizações, problemas cobrem-lhe os olhos com um véu. Ele não permite que afastemos o véu. Choramos e sofremos, mas ele se vai. A "natureza" tem seus caprichos. Quando os dois se reconhecem, nenhum vulcão é capaz de explodir com força igual. O reconhecimento do espírito pode ser imediato. Uma súbita sensação de familiaridade, de conhecer aquela pessoa em níveis mais profundos do que a mente consciente poderia alcançar. Em níveis geralmente reservados aos mais íntimos membros da família. Ou ainda mais profundos. Sabemos intuitivamente o que dizer, como ele vai reagir. Um sentimento de segurança e uma confiança muito maior do que se poderia atingir em apenas um dia, uma semana ou um mês. O reconhecimento da alma pode ser sutil e lento. Um despertar da consciência à medida em que o véu vai aos poucos levantando. Nem todos estão prontos para ver imediatamente. Há um ritmo nisto tudo, e a paciência pode ser necessária àquele que percebe primeiro. Um olhar, um sonho, uma lembrança, uma sensação podem fazer com que despertemos para a presença do espírito. O toque de suas mãos ou o beijo de seus lábios pode nos despertar e projetar-nos subitamente de volta à vida. O toque que nos desperta pode ser de um filho, de um pai, de uma mãe, de um irmão ou de um amigo leal. Ou pode ser da pessoa a quem amamos, que atravessa os séculos para nos beijar mais uma vez e lembrar-nos de que estamos juntos sempre, até o fim dos tempos." (Do livro Só o Amor é Real - Brian Weiss)

CICLOS DE NOSSAS VIDAS

"Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final... Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram. Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações? Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu. Pode dizer para si mesma que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado. Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar. As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora. Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem. Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos. Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais. Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal". Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará. Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu própria, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és... E lembra-te :“Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão”(Fernando Pessoa)."

Do filme sociedade dos poetas mortos

"Quando me amei de verdade compreendi que, em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato...E então, pude relaxar...Hoje sei que isso tem nome...auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que a minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra as minhas verdades...Hoje sei que isso é ser...autêntico.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento...Hoje chamo isso de...amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesma...Hoje sei que o nome disso é...respeito.
Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável...pessoas, tarefas, crenças, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo...De início, minha razão chamou essa atitude de egoísmo...Hoje sei que se chama...amor-próprio!!!
Quando me amei de verdade, deixei de temer meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo...Hoje sei que isso é saber viver a vida INTENSAMENTE.
Quando me amei de verdade, desisti de querer ter razão sempre e, com isso, errei muito menos vezes...Hoje descobri a humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece...Hoje vivo um dia de cada vez plenamente.
Quando me amei de verdade, percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar...Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada. Assim que você pensar que sabe como são realmente as coisas, descubra outra maneira de olhar para elas."