quarta-feira, 29 de junho de 2011

Me identifiquei

Perfeito

Da vez primeira que me assassinaram perdi um jeito de sorrir que eu tinha…
Depois, de cada vez que me mataram, foram levando qualquer coisa minha…

(Mario Quintana)

segunda-feira, 27 de junho de 2011

sábado, 25 de junho de 2011

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Faz de conta...

“Digo que perdôo, ofereço cafezinho, lembro dos bons momentos, digo que os ruins ficaram no passado, que já não lembro de nada, pessoas maduras sabem que toda mágoa é peso morto: faz de conta que eu não sofro…”

(Martha Medeiros)

domingo, 5 de junho de 2011

Mas passa...

Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e dizer uma coisa terrível, mas que tem que ser dita. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e ouvir uma coisa terrível, que tem que ser ouvida. A vida é incontornável. A gente perde, leva porrada, é passado pra trás, cai. Dói, ai, eu sei como dói. Mas passa.

(Antônio Prata)

Psicologia reversa

Democracia???

É só isso

(…) Uma mulher não perdoa uma única coisa no homem: que ele não ame com coragem. Pode ter os maiores defeitos, atrasar-se para os compromissos, jogar futebol no sábado com os amigos, soltar gargalhada de hiena, pentear-se com franjinha, ter pêlos nas costas e no pescoço, usar palito de dente, trocar os talheres de um momento para outro. Qualquer coisa é admitida, menos que não ame com coragem. Amar com coragem não é viver com coragem. É bem mais do que estar aí. Amar com coragem não é questão de estilo, de gosto, de opinião. Não se adquire com a família, surge de uma decisão solitária. Amar com coragem é caráter. Vem de uma obstinação que supera a lealdade. Vem de uma incompetência de ser diferente. Amar para valer, para dar torcicolo. Não encontrar uma desculpa ou um pretexto para se adaptar, para fugir, para não nadar até o começo do corpo. Não usar atenuantes como “estou confuso”. Não se diminuir com a insegurança, mas se aumentar com a insegurança. Não se retrair perante os pais. Não desmarcar um amor pela amizade. Não esquecer de comentar pelo receio de ser incompreendido. Não esquecer de repetir pela ânsia da claridade. Amar como se não houvesse tempo de amar. Amar esquisito, de lado, ainda amar. Amar atrasado, com a respiração antecipando o beijo. Amar com fúria, com o recalque de não ter sido assim antes. Amar decidido, obcecado, como quem troca de identidade e parte a um longo exílio. Amar como quem volta de um longo exílio.

(…)

Amar com coragem, só isso.

(Fabrício Carpinejar)

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Mania de coisas infinitas...

Abaixei o som e deixei os Beatles tocando em um volume quase imperceptível, já fazia aproximadamente três meses que não os escutava mesmo gostando tanto. Em suspiros, debrucei-me sobre a varanda com meu copo de café, velho acompanhante nas horas do vazio, e comecei a torturar minha mente pensando em você. Faz tanto tempo não é? Tomei um longo gole. Tanto tempo que quase não me lembro do porque da gente se separar. Respirei profundamente.

­ Em um momento de descuido, me peguei olhando pras estrelas e dei um sorriso. Só não me separei ainda da mania que adquiri desde que a gente se conheceu. Mania de infinito. Você me conhece, sempre tento dar meu jeito. Eu encontrei o caminho da infinita visão… Essas coisas grandes, sabe? O céu, o mar, a lua, as estrelas. Não há uma vez que eu visite a praia e dê de frente com o mar e não penso se você não estaria de frente pra ele agora e olhando pro mesmo horizonte que eu. Nenhuma vez que eu olhe para o céu à noite e penso se você não estaria observando as estrelas também. Naquele resquício de som, acompanho a música e sussurro para o vento carregar minhas palavras: “I wanna hold your hand…”.

(Kalil Fagundes)

quarta-feira, 1 de junho de 2011

@pedreiro_online lol









Perfeito

Eu ando sorrindo mentiras por aí.
Fazendo novos eus, como se só houvesse possibilidade de ser verdade ao lado de alguém.
É coisa de gente que se ilude, eu sei, gente que espera o aval de outras pessoas para ser feliz. Mas é que me dá um aperto, uma angústia. Você sabe do que eu estou falando, aquele sentimento que a gente tem quando todo dia é segunda-feira.
Eu espalhei muito sorriso à toa, pra ver se um deles prendia alguém no canto dos lábios.

Não funcionou. Mas ainda tenho alguns guardados, chorosos, quase desistentes, quase sem motivo, esperando valer à pena escapar pelos olhos.

Perdoe-me a indelicadeza, a maneira bronca no convívio humano. Falta-me a consciência de amar. Sobra-me o medo de ser mal entendida.

(Verônica Heiss)

Para ti

Se eu ousar te contar o que eu sonhei
Pode até engasgar, pagaria pra ver
Melhor forma não há pra provar meu amor
Eu te presto atenção, tento ser sua flor

(Tiê)