quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Super pertinente...


BBB ainda nem começou e já está gerando polêmica. Não é de hoje que é só chegar Janeiro para os pseudo intelectuais vomitarem seu repúdio pela casa mais vigiada do Brasil.
Em qualquer esquina terá alguém para destilar todo o ódio do mundo por um simples programa de tv. E o discurso é sempre o mesmo: é fútil, não acrescenta em nada, não tem cultura, e por aí vai.



Eu adoro gente inteligente, adoro conversas inteligentes, adoro tudo o que me deixa um pouco mais inteligente, porque sem modéstia, eu já sou inteligente pra caralho e um pouquinho mais é sempre bem-vindo. Mas sabe o que não suporto? Gente chata, gente clichê. E quer algo mais clichê e chato do que falar mal da futilidade?
Se para tudo na vida é preciso equilibrio, para a inteligência também. Ninguém precisa passar 24 horas do dia apenas alimentando o cérebro para provar que tem um. A diversão pela diversão faz bem para a saúde mental de qualquer pessoa, e não só faz bem, como é extremamente necessária. É a água que não deixa que o motor esquente demais.

Futilidade é perda de tempo. Sim, é. E a melhor coisa do mundo é ter tempo para perdê-lo. Infeliz da pessoa que não tem tempo para ela mesma, que não tem hora do dia dedicada às suas futilidades pessoais, ao seu riso descompromissado ou ao seu choro pré-adolescente. Seja assistindo BBB, novela, lendo o último livro da saga dos vampiros que brilham, do bruxo adolescente, ou cuidando da própria aparência.
Enriqueça-se culturalmente, leia livros bons, assista bons programas na tv (porque eles ainda existem), tenha amigos diferenciados e que te acrescentem em algo, estude, aprenda algo novo, ouça boas músicas, conheça novos lugares e novos povos, aprenda uma nova lingua, mas no fim do dia curta a sua futilidade pessoal, assista um enlatado americano, ouça uma música pobre, leia um bestseller e ria de uma piada suja.
Seja inteligente, seja fútil. Seja o equilibrio que seu corpo e sua mente precisam. Seja a pessoa que consegue conversar desde o chefe da sua empresa até a faxineira. Seja o que você é, sem medo, sem insegurança. Não prove sua inteligência para ninguém, use-a.
(do blog Corra Mary)