terça-feira, 21 de agosto de 2012

...

"De tudo, talvez, permaneça o que significa. O que não interessa. De tudo, quem sabe fique, fique aquilo que passa. Um gerânio de aflição (…) Uma piada. Um provérbio. Um buquê de presságios. Sons de gotas na torneira da pia. Tranqueiras líricas na velha caixa de sapato. De tudo, talvez, restem bêbadas anotações no guardanapo. E aquela música linda que nunca toca no rádio."

(Oswaldo Montenegro)