terça-feira, 10 de novembro de 2015

Mais que um amor tranquilo, queira a sorte de um amor que te faça gargalhar...

Eu sempre pedi a Deus que me livrasse desses amores densos, cheio de cobranças e inseguranças. De que serve um amor que nos tira a liberdade, que nos afasta do mundo? Que serventia tem um amor triste? Um amor que poda, que domina, que castra? Amor assim tira as energias da gente. Vai enchendo. A gente acaba se perdendo, e jaz sufocada entre as tantas “coisinhas miúdas” que vão se amontoando em cima de nós, feito uma montanha de lixo, poeira que gruda, e com o tempo vai nos escondendo de nós mesmos, tirando-nos a espontaneidade. Amor assim morre sem ar.

Se eu pudesse dar um único conselho que fosse, para aqueles que me são caros, eu diria: mais do que um amor tranquilo, queira a sorte de um amor que lhes faça gargalhar. Escolha para ter para sempre ao seu lado, alguém que, acima de tudo, lhe faça rir. Alguém que desperte em você a alegria. A santa e essencial alegria de viver.

(Anderson Henriques)