domingo, 5 de julho de 2009


Sabe aquele momento que não cabe dentro?

A certeza de que a gente tudo pode, que o amor persiste, que a verdade está acima do bem e do mal e que sonhar vale a pena - sempre e pra sempre?!

Dá medo. Medo de voar pra muito longe. E depois, medo de perder as asas.

Dá medo sobretudo, de pensar.

Então prefiro reverenciar os Deuses.

Que sorte que nada!

Esforço e acaso nem combinam. Nem tanto o que comemorar. Mas o suficiente para hoje!

Eu que virada ao avesso, mereço mais! Hoje é dia de agradecer.

Uma jornada - passos que eu dei quando mais nada cabia aqui dentro.

As roupas sujas – a guerra, o intervalo entre uma dor e tantas dúvidas.

Nem cega, nem surda. Apenas(?) amo.

É tanta felicidade, mas tanta, que não se define ou decifra.

Mas não há como esconder a fragilidade atrás do sorriso.

Inevitavelmente pergunto – “Minha pérola /quando voltas ao mar?”

Deixa pra lá -Preciso ser feliz um poquinho; e depois eu penso!


(Fabiana Borges)